domingo, 10 de novembro de 2013

Amostra de mão de rochas


                Amostra de mão de rochas

Aula experimental nº 4


Miguel Carvalho 2013 

Na 4ª aula experimental de Biologia e Geologia estivemos a observar algumas amostras de rochas dos vários tipos: Sedimentares, Metamórficas e Magmáticas. Durante a aula foi-nos pedido para escolhermos uma rocha de cada tipo e que as dividisse-mos por classificações (as sedimentares podem ser biogénicas, quimiogénicas e detriticas, as metamórficas podem ser de metamorfismo regional ou de contacto e as magmáticas podem ser intrusivas e extrusivas) devendo depois falar sobre as rochas que escolhemos, neste post.




                 Sedimentares

Miguel Carvalho 2013


 Biogénicas: Carvão Betuminoso (27)

Miguel Carvalho 2013

Mais vulgarmente conhecido por Hulha ou carvão betuminoso. É uma rocha sedimentar biogénica. Apresenta zonas baças e com brilho, correspondendo respectivamente, a detritos e a substância intersticial. Arde facilmente com pouco fumo e elevado poder calórico. É o carvão com o maior interesse económico, 80 a 90 % de teor de carbono.
A matéria vegetal devido a fatores naturais é enterrada sob o solo, sendo privada da oxidação e biodegradação, juntamente com sedimentos. Sobre altas pressões e temperaturas é retirado a maior parte do oxigénio e hidrogénio à matéria vegetal, ficando assim constituída por carbono, transformando-se então em carvão. Este carvão sob maiores temperaturas vai evoluindo, passa a turfa, lenhite e hulha (carvão betuminoso) entre outros.




Quimiogénicas: Estalactite (16)

Miguel Carvalho 2013
Estalactite é uma formação rochosa, sedimentar quimiogénica, que se encontra vulgarmente em grutas de regiões calcárias. O nome deriva da palavra grega "stalassein", que significa pingar
Forma-se a partir da precipitação (deposição) de carbono de cálcio dissolvido em águas subterrâneas, estas passam por cima das grutas e vão gotejando do teto, deixando o carbono de cálcio preso ao mesmo. Por esta razão a estalactite apresenta uma forma cónica ou tubular.



Detríticas: Conglomerado (9)

Miguel Carvalho 2013

Conglomerado é uma rocha sedimentar detrítica. Normalmente formada por clastos e fragmentos redondos de rochas pré-existentes. Depois dos sedimentos se depositarem um cimento natural, sílica ou argila endurecida, junta os sedimentos de forma a torná-los numa rocha sedimentar consolidada. São óptimos marcadores da energia do depósito sedimentar aonde foram formados, pois o tamanho e arredondamento dos clastos variam conforme a energia (quanto mais longe da nascente do rio mais mais pequenos e arredondados são os clastos, o que pressupõe que a água tem mais energia na nascente). Servem de diagnóstico de mudanças bruscas na energia dos ambientes.



                 Metamórficas

Miguel Carvalho 2013



Metamorfismo RegionalArdósia (10)


Miguel Carvalho 2013
Ardósia é uma rocha metamórfica que tem origem na transformação da argila sobre grandes pressões orientadas e temperaturas tornando assim possível a foliação em que os minerais ficam orientados em determinados planos(não visível deste ângulo), as rochas sofrem alterações mineralógicas e texturais. Estas pressões ocorrem normalmente devido à colisão de massas continentais. A ardósia é extremamente resistente.
Segundo algumas fontes as ardósias mais finas do mundo podem ser encontradas aqui bem perto, em Campo, Valongo.



Metamorfismo de contactoCloritoxisto (3)

Miguel Carvalho 2013


Cloritoxisto é uma rocha metamórfica constituída por clorite. Forma-se através do metamorfismo de contacto em que a o magma se instala entre rochas preexistentes. Tendo o magma uma temperatura muito elevada leva ao metamorfismo das rochas encaixantes. Neste caso a clorite (sendo uma rocha encaixante) sofreu a elevada ação da temperatura transformando-se em cloritoxisto.





              Rochas Magmáticas

Miguel Carvalho 2013



Plutónicas/intrusivas: Granito (2)

Miguel Carvalho 2013
Granito, rocha ígnea intrusiva. O feldspato, mica e quartzo são materiais constituintes do granito. O magma arrefece lentamente no interior da crosta terrestre tendo tempo para originar cristais visíveis a olho nu, neste caso os materiais constituintes do granito.




Vulcânicas/extrusivas: Pedra Pomes (5)

Miguel Carvalho
Pedra pomes é uma rocha vulcânica, resulta da solidificação do um colóide (magma) à superfície. Esta é extremamente leve pois liberta todos os gases quando chega à superfície. A pomes é a menos densa dos piroclastos, sendo menos denso que a água e por isso flutuando. É extremamente comum nos Açores.




A Aula foi bastante interessante pois tivemos a oportunidade de tocar nos diferentes tipo de rochas.








sábado, 9 de novembro de 2013

Sedimentação


                                       Sedimentação

Aula experimental nº 3


Miguel Carvalho 2013

Na 3ª aula experimental de Biologia e Geologia estivemos a observar o processo de deposição de sedimentos (sedimentação) que é determinado pela força da gravítica sobre os materiais e pela velocidade do agente de transporte, porém nesta aula apenas simulamos a deposição dos sedimentos por estratos.

Materiais necessários:
Areia grosseira
Terra fina
Recepiente possível de contar água
Água



Começamos por colocar terra e areia num frasco:

Miguel Carvalho 2013


De seguida colocámos água no recipiente e misturamos tudo o que estava no seu interior de modo a que tudo ficasse distribuído uniformemente:


Miguel Carvalho 2013

Miguel Carvalho 2013









Depois deixamos a força da gravidade fazer o seu trabalho e esta depositou os sedimentos mais densos e maiores por baixo, e os menos densos e mais pequenos por cima, porém na camada de sedimentos mais densos podemos observar sedimentos menos densos que ocupam o espaço deixado pela camada mais inferior, alguns elementos menos densos que a água também ficaram na sua superfície: 


João Fernandes 2013



Os sedimentos depositaram-se por camadas (estratos) na horizontal (principio da horizontalidade).
O objetivo de aula foi concluído.

sábado, 12 de outubro de 2013

Sistema Aquário

                                      Sistema Aquário

Aula experimental nº 1


Miguel Carvalho 2013

Numa das aulas práticas de Biologia e Geologia fomos observar o sistema aquário localizado no interior da nossa escola que faz par com o ecossistema (lago) planificado e construído fora da mesma.

 Pudemos observar que o Aquário é um sistema aberto, sistema esse que faz trocas de energia, como por exemplo luz e calor, e de matéria, por exemplo alimento e gases, com o exterior.
No aquário que observamos conseguimos identificar facilmente 4 subsistemas: Hidrosfera (água no interior), Geosfera (o fundo do aquário composto por terra), Biosfera (todas as formas de vida nele existentes)e Atmosfera (todos os gases que possam estar dentro do aquário).



Interacções entre os vários subsistemas

  • Biosfera - Hidrosfera - As formas de vida que estão dentro do aquário necessitam de água para sobreviver porque esta tem o oxigénio necessário à sobrevivência dos seres vivos;
  • Biosfera - Geosfera - As plantas que podemos observar estão fixas à terra no fundo do aquário e é aí que vão buscar os sais necessários à sua sobrevivência;
  • Atmosfera - Hidrosfera - Acontecem trocas gasosas entre o ar que se encontra em contacto com a água, entra oxigénio e sai dióxido de carbono;
  • Biosfera - Biosfera - Os peixes e anfíbios libertam, nos seus dejectos, nitratos. As bactérias (que se encontram no filtro) por sua vez transformam os nitratos em nitritos, nitritos esses que promovem o desenvolvimento das plantas contidas no aquário;
  • Biosfera - Biosfera - Os girinos alimentam-se das algas que estão nas paredes do aquário.



Transladação de girinos e peixes

Durante esta aula prática também pudemos realizar a transladação de girinos do aquário para o lago e de peixes do lago para o aquário.

Começa-mos primeiro por procurar os girinos no aquário:
Paulo Pinheiro 2013



Depois de os encontrar-mos o professor demonstrou como apanhar um:
Paulo Pinheiro 2013





De seguida coloca-mos os girinos numa tina e levá-mo-los para o lago, tendo que ter cuidado com a diferença de temperatura enche-mos a tina com um pouco de água do lago e pousamos na água para que o choque térmico não fosse grande e não levasse à morte dos girinos:


Paulo Pinheiro 2013
Paulo Pinheiro 2013







































Depois procura-mos os peixes no lago e colocá-mo-los na tina:

Miguel Carvalho 2013






Ricardo Gomes 2013































De seguida procede-mos à colocação dos peixes no aquário:
Paulo Pinheiro 2013



Aula experimental nº 2


Na segunda aula experimental estivemos a analisar ao microscópio material que recolhe-mos do aquário e do lago (à direita está o material recolhido do lago e à esquerda o recolhido do aquário). Para isso usamos vários instrumentos como as lamelas, laminas escavadas, conta gotas e agulha. Na imagem também se observa o vidro do relógio que nós não utilizamos:


Catarina Madureira 2013



O objectivo era utilizar o microscópio para encontrar micro-organismos nas amostras: 
Paulo Pinheiro 2013 

De facto fizemos isso e sem grandes dificuldades com esta amostra (1) conseguimos  encontrar vários micro-organismos: 
Paulo Pinheiro 2013 (1)







Miguel Carvalho 21 (Ampliacção 4x10)

































Renovamos a amostra e voltamos a procurar mais microorganismos, desta vez sem sorte.
Contudo concluímos o objetivo da aula, procurar, encontrar e fotografar os microorganismos presentes nas amostras.